Brasil corteja América Central com ofensiva diplomática e biodiesel

A América Central e o Caribe viram crescer nos últimos tempos a influência política e económica do Brasil.

O avanço nos países centro-americanos e caribenhos veio acompanhado de oportunidades de negócios que ultrapassam 1,5 bilião de dólares em construção de estradas, hidroeléctricas, termoeléctricas, destilarias de biocombustível e fábricas de roupas e tecidos.

Além do seu mercado interno, o Caribe oferece também acesso privilegiado aos EUA por meio de dois tratados de livre comércio, ambos permitem que produtos feitos na região entrem nos EUA com taxa zero. A ideia brasileira é fazer disso um trampolim livre de impostos para os seus produtos.

O melhor exemplo dessa oportunidade está no biodiesel. Hoje, para exportar para os EUA, brasileiros têm de pagar 0,54 dólares de imposto por galão (3,78 litros). O valor corresponde a 70% dos custos de produção, o que inviabiliza o negócio.

Instalar destilarias e usinas no Haiti, Guatemala, Honduras, República Dominicana, Jamaica, Nicarágua, El Salvador, São Cristóvão e Névis. Assim, o combustivel produzido no Brasil poderia entrar com taxa zero nos EUA, desde que fosse misturado até 50% com o produzido no Caribe.

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